segunda-feira, 18 de abril de 2011

Sabe, eu não faço fé nessa minha loucura


Bom depois de voltar de Porto Alegre e tentar assimilar algumas coisas, outras ainda não muito bem assimiladas posso dizer que estou aqui firme e forte. Não sou a mesma que era antes, tenho uma teoria em que as pessoas não fazem duas vezes a mesma viagem e creio que esse é o eixo do post de hoje.

Porto Alegre não está tão demais assim, vi uma cidade jogada, suja e cheia de coisas que não agradaram nem um pouco, senti falta daquele povo gaúcho que andava ali pelas redondezas da Praça da Alfandega com aquele sorriso no rosto, com aquela hospitalidade que só eles sabem fazer quando se pede informação e não aquela grosseria de pessoas que passavam com medo, com pressa, lutando contra tudo.

Senti um pouco de falta daquele afago na alma, daquele afeto e daquelas risadas no meio do nada, senti um pouco de falta do sol que brilhava entre os pensamentos, senti falta da sutileza dos detalhes.
Onde foi parar aquilo tudo?

Talvez tenha ficado guardado dentro de uma caixinha que achei lá no MARGS, ao lado de um postal que dizia para mandar um e-mail para o endereço que estava no verso a imagem que tinha no postal era de uma moça segurando um coração de porcelana, bem não preciso dizer mais nada.

O por do sol ainda foi o que ainda restou de tudo de lindo, as lembranças das risadas no meio do nada, o afago na alma, à sutileza das memórias, a alegria do encontro, a pureza de ideais e o sonho que acima de qualquer coisa sempre andou na corda bamba da razão e da lucidez.

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